Parentalidade
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Nome do instrumento (versão portuguesa)

EMBU – Memórias de Infância (versão portuguesa abreviada)

Nome do instrumento (versão original)

EMBU - Eggna Minnen Beträffande Uppfostran

Autores e data da versão original

C. Perris, L. Jacobson, H. Lindstrom, L. von Knorring, & H. Perris, 1980

Autores e data da versão portuguesa

Maria Cristina Canavarro, 1996

Dimensões avaliadas

Descrição geral: Esta escala procura medir a frequência da ocorrência de determinadas práticas educativas durante a infância e adolescência do indivíduo, em relação ao pai e à mãe separadamente. Essa ocorrência é registada segundo uma escala de tipo Likert de quatro pontos,que vai desde Não, nunca até Sim, a maior parte do tempo.

 

Número de itens: 23

 

Factores:

  • • Apoio Emocional: somatório dos comportamentos dos pais em relação aos filhos tais como a aprovação, encorajamento, ajuda, compensação, expressão verbal e física de amor e carinho, isto é, engloba as práticas dos pais que fazem com que o filho se sinta seguro, aceite como pessoa e confortável na presença daqueles
  • • Rejeição: comportamentos dos pais que procuram modificar a vontade dos filhos e são sentidos por estes como uma pressão para se comportarem em consonância com a vontade dos progenitores; operacionalmente esta variável resulta da frequência de práticas como castigos físicos, privação de objectos ou privilégios, ou aplicação directa da força com o objectivo de influenciar o comportamento do filho.
  • • Sobreprotecção: comportamentos parentais caracterizados por protecção excessiva relativamente a experiências indutoras de stress e adversidades, elevado grau de intrusão nas actividades dos filhos, padrões muito elevados de realização em determinadas áreas (desempenho escolar, por exemplo) e imposição de regras rígidas às quais é exigida total obediência.
Referências
  • Versão portuguesa do instrumento:

     

    • Canavarro, M. C. (1996). Avaliação das práticas educativas através do EMBU: Estudos psicométricos. Psychologica, 16, 5-18.

    •  

      Canavarro, M. C. (1999). Relações afectivas ao longo do ciclo de vida e saúde mental. Coimbra: Quarteto.

     

    Outras versões do instrumento:

     

    • Arrindell, W. A., Emmelkamp, P. M. G., Monsma, A., & Brilman, E. (1983). The role of perceived parental rearing practices in the aetiology of phobic disorders: A controlled study. British Journal od Psychiatry, 143, 183-187.

    •  

      Gerlsma, C., Arrindell, W. A., & Emmelkamp, P. M. G. (1991). Mood and memories of early parenting: Connotation of two parental rearing style questionnaires. Personality and Individual Differences, 6, 551-555. doi:10.1016/0191-8869(91)90249-B

    •  

      Perris, C., Jacobsson, L., Lindstrom, H., von Knorring, L., & Perris, H. (1980). Development of a new inventory assessing memories of parental rearing behaviour. Acta Psychiatrica Scandinavica61, 265-274. doi:10.1111/j.1600-0447.1980.tb00581.x

    •  

      Ross, M. W., Campbell, R. L., & Clayer, J. R. (1982). New inventory for measurement of parental rearing patterns. Acta Psychiatrica Scandinavica, 66, 99-507. doi:10.1111/j.1600-0447.1982.tb04508.x

    •  

      Winefield, H. R., Tiggemann, M., & Winefield, A. H. (1994). Parental rearing behaviour, atributional style and mental health. In C. Perris, W. A. Arrindell, & M. Eisemann (Eds.),Parenting and psychopathology (pp. 33-54). Chichester: Wiley.

Contacto dos autores da versão portuguesa

Maria Cristina Canavarro: mccanavarro@fpce.uc.pt 


 

   

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