ARONSON & MILLS (1959) — CRONOGRAMA |
Tempos |
Procedimentos |
Observações |
T1: Recrutamento |
· 33 participantes (sujeitos) voluntárias para participar numa série de discussões de grupo sobre “psicologia do sexo” · 30 participantes “voluntárias cativas” |
Como os dados das duas amostras foram semelhantes, acabaram por ser tratados em conjunto |
T2: Distribuição aleatória dos sujeitos pelas condições experimentais (randon assignement) |
Três condições: · Iniciação severa · Iniciação média · Controlo |
· Controlo dos factores classificatórios, dos quais o mais relevante seria a motivação · É indiferente que a distribuição se faça com base na lista dos nomes ou apenas com números de chegada (cf. Exercício 3 Metodologia). No caso, foi certamente feita com base na lista de nomes. · Note-se que uma vez feita, antes de se iniciar a experiência, não há modificações na distribuição |
T3: Convocatória individual |
Os sujeitos foram convocados para horas específicas para se encontrarem com o grupo |
|
T4: Início da experiência |
Cover Story_Parte 1 · Substituição rapariga |
|
T5: Cover Story_Parte 2 |
· Falso objectivo: dinâmica do processo de discussão em grupo · Razões da escolha do tema sexo · Dificuldades do tema de modo a tornar plausível a colocação dos sujeitos em salas separadas |
Objectivo de tornar plausível a exposição à discussão gravada Não esquecer de situar historicamente a experiência: 1959 |
T6: Cover Story_Parte 3 |
· Criação das condições para introduzir a manipulação |
Aqui interrompe-se a cover story para o grupo controlo |
T7: Manipulação ou “injecção” da VI |
Nível 1 = Grupo controlo (não lhes é requerido qq. leitura antes de serem expostos à discussão de grupo) [continuação
da cover story para os níveis 2 e 3 Necessidade
de testar as pessoas para saber se estavam à vontade: Teste de embaraço] Nível 2 = Iniciação (de severidade) Média: ler em voz alta cinco palavras relacionadas com o sexo mas não obscenas Nível 3 = Iniciação severa: ler em voz alta doze palavras obscenas e duas descrições “explícitas” de actividade sexual retiradas de romances contemporâneos [todos “passaram” o teste] |
Variação sistemática da VI Não esquecer, mais uma vez de situar historicamente a investigação |
T8: Cover Story_Parte 4 |
· Justificação da não participação na primeira discussão do grupo [livro] · Encenação da presença real do grupo, com apresentação do novo membro |
Objectivo de evitar que os sujeitos pudessem intervir na discussão |
T9: Audição da discussão do grupo |
·
A mesma gravação para todos · Discussão enfadonha e “estúpida” [maximização da dissonância no grupo iniciação severa] |
Controlo dos pseudofactores: variáveis situacionais/estímulos, etc. constantes para todas as condições |
T10: Recolha da(s) VD(s) |
· Os sujeitos deveriam avaliar a discussão e os membros do grupo em 14 escalas de 0 a 15 Ex.: Estúpido-interessante Inteligente-não inteligente, etc. · Mais três questões orais Em suma: 17 escalas · 9 discussão · 8 participantes |
|
T11: Entrevista pós-experimental |
· Questionar os sujeitos se tiveram suspeitas sobre o procedimento · Explicar os verdadeiros objectivos |
Insistir na importância da entrevista pós-exprimental, sobretudo nas investigações, como é o caso desta, que envolvem logro dos participantes |
Valentim R. Alferes, 2014-2018